quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Realizando Sonhos

O Ministério da Educação e Cultura, apresenta entre suas publicações a Revista da Educação Especial, que traz muitas informações sobre o tema inclusão. Dentre uma das matérias da revista temos a A minha Vida Escolar, que traz o relato de Débora Araujo Seabra de Moura , uma professora com síndrome de Down.
Vale a pena conferir.
Disponível em:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12814&Itemid=872



A Revista Nova Escola do mês de agosto de 2007,também traz a história de Débora, mas atual.
Questão de estímulo
Débora Araújo Seabra de Moura.
Foto: Luis Moraes "Tenho síndrome de Down e não quero ser discriminada. Vim cursar o Magistério e vou até o fim." Assim Débora Araújo Seabra de Moura se apresentou aos colegas na EE Luís Antônio, em Natal.
Apesar da atitude firme, enfrentou professores que a consideravam incapaz e colegas que abusavam de sua bondade. Débora escreveu uma carta para a diretora relatando o tratamento de que era vítima. Ao se formar, mandou convite para todos os antigos mestres. Os pais, a advogada Margarida e o psicanalista José Robério, comemoraram mais essa etapa de luta por espaços e estimulação que começou quando a filha nasceu. A equipe da Escola Doméstica - onde ela cursou parte do Ensino Fundamental - ofereceu classes para a jovem estagiar. "Queríamos ajudá-la... Que paternalismo! É ela quem nos ensina, e muito", diz a vice-diretora, Cristine Rosado. Débora, 25 anos, é professora auxiliar de uma turma com 27 crianças, de 3 e 4 anos. Trabalha como voluntária porque, se for registrada, perde o direito a pensão em caso de morte dos responsáveis (os pais lutam para mudar a lei). Débora faz o planejamento das aulas com a professora titular e, com uma orientadora pedagógica, em casa, pesquisa e traça metas individuais. Ela mantém um diário em que anota tudo o que acontece na escola. "Tenho um aluno agressivo. Se ele continuar assim, vai ficar sem amigos", escreveu no ano passado. Ela conversou com o menino e com os pais dele. No final do ano, o garoto havia mudado. "Fiquei emocionada quando ele me disse que eu era ótima professora."

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