domingo, 28 de agosto de 2011

Curso Leitura do desenho Infantil

Não perca!
Curso de Interpretação do desenho infantil


 Investimento: R$120,00 (inclui CD com material do curso) ou até em 10x no pagseguro .
CLICK NO LINK DO PAGSEGURO  E MATRICULE-SE JÁ.
Justificativa: Quando um pai ou uma mãe, sedentos pelo sucesso escolar de seus filhos, depositam em nós, especialistas do processo ensino-aprendizagem, elevada carga de esperança na prosperidade de seus filhos, então, todo e qualquer recurso que auxilie na descoberta das causas dos problemas da aprendizagem tornam-se como que peças preciosas de um processo, cuja recompensa vem em forma de lágrimas nos olhos, arrepios e abraços pela felicidade do obstáculo vencido e dos limites superados.
* Forme um grupo de no mínimo 10 pessoas e entre em contato que faremos o curso em sua escola.
Objetivos do curso:
- Oferecer ao cursista perspectiva psicopedagógica sobre o construto infantil;
- Estudar as principais teorias sobre o desenho da criança;
- Demonstrar como a leitura do desenho pode auxiliar no processo de avaliação psicopedagógica.

Ao final dos estudos, o cursista estará munido de conhecimentos técnicos, científicos e empíricos para iniciar suas investidas na interpretação do construto infantil, enquanto forma de linguagem e expressão do conteúdo latente do inconsciente humano.

Tópicos abordados:
• Teorias sobre o construto infantil
• Grafismo infantil ( fases do desenho)
• Quadrantes da folha e seus significados
• Cores: o que elas podem indicar?
• Textura: energia e pressão no desenhar
• Formas: análise geométrica das figuras
• O desenho e avaliação psicopedagógica


INSCRIÇÕES: lucianacralmeida@gmail.com

sábado, 20 de agosto de 2011

Supera lança excelentes cursos em clínica psicopedagógica.





Síndromes, Transtornos ou Deficiências?: (180h/a) Saiba as diferenças básicas entre os termos técnicos utilizados em algumas classificações de doenças, tais como físicas, intelectuais, auditiva, visual, bem como as principais síndromes e transtornos da aprendizagem sob a Tutoria da Profa Esp. Luciana Almeida, Doutora H.C em Psicopedagogia, Psicanalista em supervisão e especialista em Ensino Especial com mais de 15 anos de experiência em educação, atendimento, diagnóstico e clínica multidisciplinar.
• Transtornos Globais (Invasivo) do Desenvolvimento: (180h/a) Conheça e aprofunde-se no grupo de transtornos caracterizados por alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo sob a Tutoria da Profa Esp. Luciana Almeida, Doutora H.C em Psicopedagogia, Psicanalista em supervisão e especialista em Ensino Especial com mais de 15 anos de experiência em educação,atendimento, diagnóstico e clínica multidisciplinar.


sábado, 6 de agosto de 2011

Para onde caminha a sociedade?


Com quase 20 anos de profissão muitas vezes me pergunto "Onde vamos parar?". No contexto escolar a cada dia que passa encontramos todos os dias situações assustadoras nas salas de aulas, o professor não é respeitado, não há valorização nenhuma desse profissional tão importante. Os pais tratam os professores de seu filho como menos respeito ainda, estamos criando uma cultura apenas de direitos, direito do aluno , direito do pai  e esquecendo que a sociedade e estrutura regida por direitos e deveres, se o sistema está disfuncional em alguma engrenagem, ele inicialmente funcionará mal até o fim, pois cada engrenagem apresenta sua função e não pode ser substituida por outra.
Infelizmente caminhamos para isso, a família vai muito mal , a escola  também, o Estado não intervem, consequentemente a segurança não consegue abarcar todas as funções anteriores  e  caminhamos aceleradamente  para o caos total, pois cada peça da engrenagem,  sociedade, não está cumprindo com sua função e dessa forma inviabiliza o funcionamento de todo o sistema.
Numa reunião de professores, coloquei alguns casos te alunos problemas, no auge da discussão do que poderíamos fazer por eles, nos deparamos com uma situação a falência da instituição família. Ela é a base e por esse motivo é esse ponto que precisa ser cuidado, sendo estendido a um segmento complementar da formação do indivíduo que é a escola.
O texto abaixo dá um dimensão interessante para um futuro próximo, se a situação continuar da forma se apresenta.


A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES


O ano é 2.209 D.C. - ou seja, daqui a duzentos anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores no início, eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?
– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
– E como foi que eles desapareceram, vovô?
– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.
Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.



O TEXTO


O texto acima circula na internet desde 2009. Mas como ele se mantém atualíssimo, vale repassá-lo para os nossos amigos. Trata-se apenas de um opinião de um autor desconhecido.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desenhos ajudam identificar problemas.


Desenhos infantis revelam sonhos e ajudam a identificar problemas como agressividade, timidez ou insegurança
Por Rose Campos (Extraído)

É inevitável: em algum momento toda criança pede papel e lápis para desenhar. O resultado pode variar de rabiscos, bolinhas e manchas disformes até a indefectível casinha, mas dificilmente será uma transposição fiel da realidade. Poucos adultos conseguem perceber o quanto o desenho infantil pode ser revelador: traduz o grau de maturidade da criança, seu equilíbrio emocional e afetivo, seu estágio de desenvolvimento motor e cognitivo.

Pais que dão pouca atenção às garatujas produzidas por seus filhos ou educadores que encaram a atividade de desenhar como um tapa-buracos para os instantes de sua ausência em sala de aula estão perdendo uma grande oportunidade. Em muitos casos, o desenho pode expressar sensações e sentimentos que a criança não conseguiria mostrar de outra forma. Observando melhor as linhas do desenho infantil, é possível descobrir atrasos no ritmo de desenvolvimento, excesso de timidez ou mesmo dificuldades no relacionamento familiar.

Embora não haja regras fixas, há muito a ser observado no desenho. O exemplo da casinha, tão comum na temática infantil, por si só já é bastante rico. Casas feitas no ar, sem um chão, uma base, podem representar essa falta de parâmetros ou de segurança da criança. Janelas e portas muito pequenas podem significar sua dificuldade de abertura e de contato com o mundo externo. Ou podem ter conotação de tristeza ou timidez. Uma grande variação de cores pode representar alegria e expansão. O telhado da casa costuma ser muito importante, pois simboliza o conteúdo de sonhos e fantasias.

Os primeiros registros de linguagem escrita, ainda na pré-história, tinham a significativa forma de desenhos. As chamadas pinturas rupestres, encontradas nas paredes de antigas cavernas, traziam a representação simbólica da forma de viver do homem primitivo, seus conhecimentos, seus medos, suas divindades. De forma análoga, assim como foi marcante nos primórdios da evolução histórica, também no início do processo de desenvolvimento humano, o desenho cumpre um papel relevante.

'O desenho surge antes da escrita e se constitui numa forma de expressão bastante espontânea da criança, revelando sua maneira de ver o mundo', resume Mônica Guttmann, psicóloga e especialista em arte-terapia e arte-educação pelo Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo.

'A criança está integralmente presente em tudo o que faz, principalmente quando existe um espaço emocional que o permita. Existe um pensar por trás do seu fazer, por trás de suas pequenas operações, como subir e descer uma escada, balançar insistentemente um chocalho, amassar um papel', comenta Edith Derdyk, artista plástica e educadora, em seu livro Formas de Pensar o Desenho (leia mais na pág. 34).

Nem sempre o adulto consegue captar no papel a rapidez do raciocínio infantil. Se a criança desenha uma chuva que derrubou a casa, talvez seja porque ela está passando por um momento tempestuoso. Mas logo depois ela pode vislumbrar e desenhar o sol. Misturas de temas como essas podem ser erroneamente interpretadas como algo confuso ou conflitante. Por isso é tão relevante observar também o contexto e dialogar com os pequenos desenhistas.

Maria Alice Proença é coordenadora de educação infantil da Escola Lourenço Castanho e trabalha no maternal com crianças de 1 a 4 anos. O desenho e outras expressões artísticas ocupam espaço privilegiado no projeto pedagógico da escola e são vistos como outras formas de comunicação da criança, sem a preocupação em avaliar. 'O educador olha se a criança está explorando os movimentos das garatujas, procurando oferecer estímulos', diz Maria Alice. Ela explica que se o aluno não ocupa todo o espaço da folha, provavelmente não ocupe todo o espaço do ambiente – o que pode acontecer por pura timidez (leia mais no quadro à pág. 35). Se for assim, a professora leva a criança a explorar melhor o pátio da escola, por exemplo.

Até os 4 anos, as crianças ainda não desenham figuras, mas há uma evolução nas garatujas. O traçado começa linear, passa a ser circular e aos poucos a criança sai de pontos específicos e consegue usar todo o papel. A escolha de cores não é tão importante nessa idade, quando os arabescos tendem a ser monocromáticos. Quando a criança consegue evoluir das linhas retas para as bolinhas é sinal de que está concluindo o maternal. 'E aí já se refere a si como ‘eu’', explica Maria Alice. Coincidentemente, o fechamento do círculo no papel simboliza o fechamento do ciclo básico do desenvolvimento, importante tanto para sua estruturação como indivíduo quanto para formar a competência para a escrita.

Tereza Cristina Pedroso Ajzenberg, psicóloga especializada em gestalt terapia e arte-terapia pelo Instituto Sedes Sapientiae, ressalta que o desenho conta tanto da realidade objetiva quanto da subjetiva de quem o faz.

Ela explica que há uma ampla gama de sinais reveladores nessa produção, mas eles não devem ser avaliados segundo um padrão. E aconselha investigar não necessariamente o diferente, mas aquilo que denota tristeza ou angústia. Desenhar e apagar seguidamente pode revelar apenas a preocupação em apresentar um resultado bonito. Ou, em alguns casos, certa angústia. Discernir entre uma situação e outra pressupõe contato e interação com o autor do desenho, não privilegiando o resultado estético, mas a história que a criança deseja contar. A representação de um acidente, por exemplo, não faz necessariamente parte da vida da criança. Às vezes, surge em seu desenho depois de algo visto na rua ou na TV.

'Buscar o desenho na comunicação com crianças é privilegiar um referencial mais próximo delas', defende Paula Fontana Fonseca, psicanalista. Ela vê os recursos lúdicos como fortes aliados em situações traumáticas, mesmo quando a criança já domina o discurso verbal. O desenho pode ser de grande ajuda para a criança em situações como a violência doméstica – quando há dificuldade em falar, falta de compreensão do que aconteceu ou incapacidade de dar nome aos próprios sentimentos.

Myrian Bove Fernandes, gestalt terapeuta, alerta para o perigo de se tirar conclusões precipitadas por causa do desenho dos pequenos: 'Imaginar que uma criança tem problema porque só pinta usando a cor preta, por exemplo, pode ser muito perigoso. Ela pode ter escolhido a cor porque dá mais contraste no papel e fica mais bonito.'

Myrian lembra a preocupação de um profissional e dos pais de um garoto com o hábito do filho de picar minhocas. Procuravam investigar a causa de sua agressividade até ouvi-lo dizer para a minhoca esquartejada: 'Olha, agora você já tem muitos amiguinhos.' O caso serve para lembrar que enquanto o adulto corre o risco de se fechar em grandes teorias e volteios de interpretações, a criança pode simplesmente dizer que 'não é nada disso.'

Um dos testes clássicos com utilização do desenho infantil é denominado HTP (sigla para House, Tree, Person, 'casa', 'árvore' e 'pessoa'). Trata-se de um tipo de teste de projeção e recebe esse nome por ter o objetivo de fazer a pessoa expressar fora o que está dentro. Os três elementos do HTP foram escolhidos por serem símbolos universais. Crianças de todo o mundo, em qualquer tempo, repetirão esses símbolos. A casa oferece uma riqueza de interpretações tanto no sentido de representar o abrigo familiar quanto a estrutura psicodinâmica da própria criança. A árvore representaria suas relações com o mundo e a pessoa, o 'eu'. O HTP é um teste com fundamento científico comprovado, bastante utilizado nas clínicas de atendimento psicoterapêutico infantil e em algumas instituições.

Tereza Cristina afirma que a grande preocupação com a criança, principalmente na escola, é com relação à alfabetização e ao rápido domínio da linguagem escrita. Não haveria problema se essa expectativa de competência não concorresse, ao mesmo tempo, com uma certa repressão do ato de desenhar. 'Questões de lateralidade e uso de espaço, que poderiam ser mais bem resolvidas com a experiência do desenho, acabam sendo prejudicadas pela escrita.'

A psicóloga conta que tem recebido em seu consultório crianças muito inibidas para desenhar. Uma delas, de 6 anos, havia sido informada para não fazer mais olho em formato de bolinha – tinha de se preocupar com as dobras das pálpebras. Enquanto são pressionadas pelo excesso de rigor estético em desenhos dos quais se exige cada vez mais realismo, as crianças são privadas de exercitar livremente a criatividade.

Aicil Franco, psicóloga clínica com formação junguiana, trabalha com crianças, adolescentes e adultos. Se a criança sente-se insegura para desenhar, Aicil aconselha o uso da argila ou da pintura. Além de ajudar a criança a se expressar, essas atividades proporcionam um equilíbrio emocional capaz de prevenir doenças físicas e afetivas. 'Se o professor se conscientizar de que o desenho, o teatro e a brincadeira são essenciais no mundo da criança, pode usar esses recursos para ensinar até matemática', acredita.

O mais importante, entretanto, é perceber o quanto a criança se sente orgulhosa daquilo que faz. São atitudes altamente positivas a da mãe ao emoldurar o desenho do filho ou a do professor ao expor a ilustração do aluno no quadro da classe. A pior resposta do adulto é a indiferença.

Fonte: http://www.revistaeducacao.com.br/apresenta2.php?pag_id=401&edicao=264

-----------

terça-feira, 8 de março de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Viva a Diferença !

Sou autora e tutora do curso Aprendizagem na Deficiência Intelectual e gostaria de ressalta a valorização da diferença dos seres.

Somos únicos, seres criados imagem e semelhança de Deus, mas cada qual com sua singularidade. Cada ser com seus dons. Com a sabedoria divina fomos criados com diferenças que nos tornou únicos no emaranhado de indivíduos, culturas, raças, gêneros.

Por que então é tão difícil respeitar o diferente?

Porque a sociedade insiste em ditar padrões de normalidade? E modas para que todos sejam iguais?

Devido a veneração de paradigmas de normalidade e do declínio do respeito da dignidade humana e que tantas pessoas são excluídas no mundo contemporâneo. São os padrões de beleza, os status sociais, a raça, a cor, a perfeição, o grau de inteligência, dentre outras, que marginalizam os que não se encaixam nesses patamares.

Numa reportagem recente da revista Psiquê, foi abordado o fato do “Rodeio das Gordas”, em que estudantes faziam atrocidades com as pessoas que estavam acima do peso. E onde fica o respeito à dignidade humana?

As pessoas são tratadas conforme os padrões ditados pela sociedade. Por isso, vemos o crescente número doenças psíquicas, por não se encaixarem nos padrões, indivíduos são condenados ao sofrimento sem precedentes, esses por não sabe como lidar com essas emoções, acabam por adoecer mentalmente.

Será quem está falhando na formação do indivíduo? A família? A escola? O estado?

Pessoalmente, acredito que todos tem sua parcela de culpa e por esse motivo devem juntos procurar reverter a situação atual, para que as diferenças sejam tratadas com o devido respeito que toda a pessoas precisa .

Nessa perspectiva, a família precisa cuidar da formação dos valores que por muitos estão esquecidos. A escola além do cognitivo, precisa formar cidadãos e o Estado precisa auxiliar , subsidiando os meios para que a formação completa ocorra, além de prover os indivíduos nas suas necessidades básicas.

Outro fator, primordial a ser tratado quando falamos de diferença, são as pessoas com necessidade especial, que lutam incessantemente, por viver de maneira digna.

Família/escola/estado precisa em conjunto estar também cuidando dessa parcela da sociedade que já sofreu o suficiente e agora necessita ser tratada com a devida atenção.

Quando falamos em deficiência, podemos cair no erro de tratar tais pessoas com “pena”. Na verdade como foi dito no início todos somos semelhantes mais únicos, e assim somos dotados de habilidades diferentes, uns para artes, artesanatos, outros para música, dança, cada um com sua excentricidade.

No caso das deficiências é interessante, ressaltar que o corpo humano é tão perfeito, que quando ocorre qualquer falha em um de seus órgãos, outro é potencializado.

Vejam só, quantos exemplos não temos disso, por exemplo Mozart que tinha deficiência auditiva e compôs de maneira esplendorosa. Dentre tantos, outro exemplo são as pessoas com TDAH (Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade), que geralmente tem a inteligência a cima da média.

Outro exemplo são deficiente intelectuais, que tem a inteligência inferior a média, desempenhando papéis em filmes, novelas e trabalhando normalmente, pois nesses locais são exaltadas as habilidades em detrimento da deficiência.

Atualmente, os sistemas educacionais tem modificado a maneira de se tratar com as deficiências, procurando primeiramente alfabetizar essas crianças quando possível e quando não procurar dar oportunidade de vida, de trabalho e de qualidade de vida, apesar dessa mudança, muito ainda precisa ser modificado e aperfeiçoado.

Esses exemplos são para ilustrar a importância de se trabalhar as habilidades e as potencialidades de cada ser, dando oportunidade a todo ser humano, portador de necessidade ou não, a ser valorizado em suas habilidades e não excluído por suas fraquezas.

Assim teremos uma melhor qualidade de vida, com pessoas realizadas, feliz e naturalmente com o psíquico em equilíbrio e consequentemente saudável.

Por saber e acreditar no potencial de todas as pessoas, fiz nascer o curso Aprendizagem na Deficiência Intelectual, nele serão abordados temas importantes sobre a história sobre a deficiência, sobre as leis que as amparam e principalmente dão suporte as pessoas que acreditam nas habilidades dos portadores da deficiência intelectual, trazendo inclusive uma possibilidade de alfabetização que pode auxiliar o trabalho de muitos profissionais.

Por fim, convido de maneira especial a todos, que lutam e acreditam na inclusão e estão ciente da importância do embasamento teórico, a desfrutar dos conhecimentos apresentados no curso.

Luciana Almeida – Pedagoga , Psicopedagoga e Psicanalista em formação.


Para conhecer o curso acesse: http://www.unicead.com.br/


Boa semana!