segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dançar para incluir


Correio Braziliense
Brasília, segunda-feira, 14 de dezembro de 2009



Por meio da dança, portadores de síndrome de Down Revelam Progressos no tratamento da doença

Elisa TECLES

Publicação: 14/12/2009 08:14 Atualização: 14/12/2009 08:19

Aos 16 anos, o estudante Alexandre de Paula Guimarães só quer saber de dançar e fazer bonito no palco. Ele ensaia os passos de dança de rua em frente ao espelho da sala e acompanha os movimentos dos colegas para não sair do ritmo. Na noite da próxima quarta-feira, Alexandre se apresentará pela primeira vez no Teatro Nacional Cláudio Santoro. O espetáculo é a mais nova conquista do adolescente, que nasceu com síndrome de Down.
Alexandre Guimarães de Paula (C) durante uma aula: Movimentos sincronizados destacam o adolescente em uma atividade que lhe dá prazer e destacam suas habilidades cênicas


A família de Alexandre não teve dúvidas ao escolher uma dança que combinaria com o rapaz. "Ele gosta de músicas movimentadas, é o estilo dele", comentou a mãe do jovem, uma funcionária pública Gilda Guimarães de Paula, 55 anos. Quem é ela leva o estudante aos últimos ensaios do show - em três dias, ele subirá ao palco da Sala Martins Penna com outros três dançarinos.

Todos os sábados, Alexandre passa como manhãs na aula de dança de rua. Tamanho fôlego vem dos treinos de futsal e natação, esportes preferidos do estudante. Gilda torce para o filho Exercer todo tipo de atividade, mas nem sempre recebeu incentivo para isso. "Quando fomos à primeira consulta, o médico disse que ele não ia fazer isso e aquilo. Eu não escutava e pensava: 'Meu filho vai ser diferente' ", lembrou,.

Quinze dias depois do nascimento, Gilda Alexandre levou uma uma clínica especializada No tratamento da síndrome de Down. Com a estimulação precoce, o bebê começou engatinhar um e aprendeu a andar com 1 ano e 2 meses de idade. Vencida uma primeira dificuldade, Gilda procurou escolas para matricular o filho. Recebeu diversas respostas negativas em colégios particulares, que alegavam não ter pessoal especializado para ensinar uma criança. O garoto entrou em uma escola regular da rede pública, mas não teve o resultado esperado. "Era só um professor para muitos, alunos não tinha como dar atenção ao Alexandre", disse Gilda. No início do ano, o rapaz foi aceito em um colégio particular, onde começou a escrever ea ler. Além da alfabetização, os alunos exercitam atividades do cotidiano, como fazer compras no shopping e prestar atenção nos preços e no valor do troco recebido.

Bailando
Nas aulas de dança de rua, Alexandre e se movimenta adquirir percepção do próprio corpo. Pessoas "Tem que procuram a dança para se sentir bem. A dança é qualidade de vida ", comentou o professor da turma, Wesley Messias, 30 anos. Wesley da atenção um Alexandre, mas o tratamento é o mesmo para todos os alunos: eles Devem Respeitar os momentos de alongamento e de seguir as orientações e ensaio do professor.


Em casa, a disciplina é a mesma. Assim como as duas mais velhas irmãs, Alexandre não escapa das broncas quando sai da linha. Os "três Criei do mesmo jeito, brigando e colocando de castigo", afirmou Gilda. A mãe é Durona quando necessário, mas derrete-se com as conquistas do filho. Ao saber da participação dele do espetáculo, não se conteve. "Fiquei tão feliz, isso é muito gratificante. Tudo o que ele fizer lá a gente vai achar lindo, a família toda vai chorar ", adiantou,.

Gilda descobriu as habilidades do filho com uma dança durante uma festa. Começou a tocar Michael Jackson eo garoto correu para a pista. "Ele foi aplaudido de pé. Nem eu sabia que ele dançava tanto! ", Comentou. Antes de qualquer festa, a mãe escuta a mesma pergunta do filho: "Vai ter DJ?".

O espetáculo do Instituto de Dança Juliana Castro contará com uma participação de 120 bailarinos, entre 7 e 65 anos. A coreografia Geometria brasileira terá trechos de balé, dança afro, jazz dança de salão, sapateado, salsa e outros estilos. Na turma de Alexandre, A maioria dos alunos pratica dança de rua há menos de um ano, mas já arrisca coreografias completas.

A diretora artística da academia, Juliana Castro, é pós-graduada em ensino especial e busca a participação de crianças com Deficiências nas aulas de dança. Nos oito espetáculos realizados pelo instituto, todos contaram com bailarinos portadores de necessidades especiais. "O tratamento é igual, respeitando uma Limitação dele e de qualquer outro aluno", resume Juliana. Segundo ela, o importante é Garantir aos pais que os filhos estão em um ambiente seguro cuidados, com especiais.

Cromossomos
Crianças com NaSciDaS uma síndrome de Down Possuem três cromossomos 21 (trissomia), um a mais que o normal. Elas costumam ter desenvolvimento físico e mental mais lento que o de outras crianças e pueden levar mais tempo para começar um andar ou a falar. Algumas Apresentar también problemas no coração ou perda auditiva e ter maiores chances de leucemia Desenvolver ou mal de Alzheimer. A trissomia da Frequência na população é de um a cada 650 um 1 mil recém-nascidos.

Street dance
A dança teve origem nos Estados Unidos, no fim da década de 1960. Os passos rápidos conquistaram os guetos americanos eo estilo se popularizou. Nos anos 1980, o hip-hop ganhou destaque não trouxe Brasil e como fazer coreografias de dança de rua. A modalidade deixou de ser exclusiva das ruas e virou moda em academias no país

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/12/14/cidades,i=160780/POR+MEIO+DA+DANCA+PORTADORES+DE+SINDROME+DE+DOWN+REVELAM+PROGRESSOS+NO+TRATAMENTO+DA+DOENCA.shtml

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